sexta-feira, 25 de março de 2011

DICIONÁRIO PERNAMBUQUÊS






Vou falar sem pestanejar!

Gente alta é galalau;Botão de som é pitôco;Se é muito miúdo é pixototinho;Se for resto é cotôco;Tudo que é bom é massa;Tudo que é ruim é peba;Rir dos outros é mangar;Faltar aula é gazear;Quem é franzino (pequeno e magro) é xôxo;O bobo se chama leso;E o medroso se chama frouxo;Estar com raiva é invocado;Se vai sair, diz vou chegar;“Caba” (homem) sem dinheiro é liso;A moça nova é boyzinha;Pernilongo é muriçoca;Chicote se chama açoite;Quem entra sem licença, emburaca;Sinal de espanto é “vôte”, “vixe”, “ôxe”;Estar bêbado é tá bicado;Quando está folgado, tá folote ou afolozado;Quem tem sorte é cagado;Pedaço de pedra é xêxo;Quem não paga é xexêro;O mesquinho ou sovina é amarrado, muquirana, mão de vaca, pirangueiro;Quem dá furo (não cumpre o prometido ou compromisso) é fulêro;Sujeira de olho é remela;Gente insistente é pegajosa;Meleca se chama catota;Catinga de suor é inhaca;Mancha de pancada é roncha;Briga pequena é arenga;Performance ou atitude de palhaço é munganga;Corrente com pingente é trancilim;Pão bengala é tabica;Desarrumado é malamanhado;Pessoa triste é borocoxô;“É mesmo” é “Iapôis”;Borracha para amarrar dinheiro é liga;Correr atrás de alguém é dar uma carreira;Fofoca é fuxico;Estouro se chama pipôco;Confusão é rolo.
Quem quiser acrescentar, que “desembuxe”!

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